quarta-feira, agosto 20, 2025

MPPE lança cartilha para orientar pais sobre crimes virtuais contra crianças

A cartilha pode ser encontrada no site do MPPE e traz explicações sobre as principais formas de violência virtual, bem como orientações que os pais e responsáveis devem tomar para mantê-los em segurança



MPPE lança cartilha para orientar pais sobre crimes virtuais contra crianças (Reprodução/MPPE)

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lançou, na terça-feira (19), a cartilha digital “Proteção de crianças e adolescentes em ambientes virtuais”, com orientações para pais e responsáveis prevenirem crimes praticados contra o público infantojuvenil na internet.

A publicação surge em meio ao aumento do debate nacional sobre ameaças como cyberbullying, cyberstalking, grooming e sextorsão.

Segundo a promotora de Justiça Aline Arroxelas, coordenadora do Centro de Apoio às Promotorias (CAO) da Infância e Juventude do MPPE, o objetivo é ampliar a conscientização. “É fundamental que o tema esteja presente no dia a dia das famílias, diante das consequências graves que esses crimes podem causar”, destacou.

Disponível no site do MPPE, a cartilha traz explicações sobre as principais formas de violência virtual, incluindo assédio, manipulação, ameaças e exploração sexual.

Também alerta para riscos como a monetização de imagens infantis por criminosos, a exposição a conteúdos inadequados e a participação em apostas on-line, proibidas pela legislação brasileira.

Orientações aos pais e responsáveis
  • Diálogo aberto: converse sobre riscos e oportunidades no ambiente digital, ensinando a diferenciar informações verdadeiras e falsas.
  • Cuidado com contatos desconhecidos: oriente crianças e adolescentes a não confiar em estranhos e a comunicar qualquer abordagem suspeita.
  • Proteção da privacidade: evite postar fotos de crianças, principalmente em situações de vulnerabilidade, para não expô-las a redes criminosas.
  • Controle do uso das telas: defina limites e respeite a idade mínima. A recomendação é que crianças menores de 12 anos não tenham smartphones.
  • Incentivo a atividades offline: estimule práticas esportivas, leituras e passeios para reduzir a dependência digital.
  • Supervisão ativa: acompanhe os conteúdos consumidos e converse sobre a importância de regras no ambiente virtual.

O material também apresenta uma lista de canais para denúncias de crimes contra crianças e adolescentes.

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